Muitas coisas do nosso dia a dia causam os mais diversos sentimentos, algumas vezes bons, outros ruins. Como podemos desenvolver empatia e compreender comportamentos? O design emocional faz exatamente isso: estudar emoções, prever comportamentos e gerar experimentação. O Design emocional despontou como área de estudo nos anos 90 e seu objetivo era profissionalizar processos com foco no emocional. Hoje, ele está presente nos processos de Design Thinking, Scrum, UX Design, pesquisas de marca entre tantas outras.
Uma emoção, biologicamente, é um impulso neural que move um organismo para ação, ela pode ser vista no comportamento de duas formas, a primeira: hereditária, a segunda: condicionada.
Como não podemos observar diretamente uma emoção, só é possível saber sobre as emoções quando quem a está sentido falar sobre isso ou deduzimos aquilo a partir da maneira que a pessoa age. A partir dessas percepções conseguimos avaliar os comportamentos.
A emoção faz parte de um sistema de resposta do organismo que também envolve respostas fisiológicas e intelectuais.
Alguns dos elementos característicos do comportamento humano são vistos como emocionais e estudados por cientistas do comportamento.
Todo mundo já falou que experimenta ou experimentou as mais diversas emoções no seu dia a dia e é nesse ponto que entra a experiência do usuário.
Como saber que um usuário não está frustrado quando não consegue marcar uma consulta pelo de aplicativo ou se ele está super feliz e conseguiu encontrar a informação que precisava dentro do seu site?
A experiência do usuário é testada e avaliada durante todas as fases de um projeto de UX Design.
Saber como uma pessoa vai reagir a uma interação é uma boa maneira de entender como elas vão reagir ao seu produto digital.
As pessoas adoram objetos e produtos que mexem com as suas memórias afetivas. Muitas pessoas conseguem lembrar com carinho de uma música que marcou uma fase da vida, um lugar que gostaram de estar ou até mesmo alguma coisa que comeram e foram surpreendidas com o sabor.
Muitas coisas causam emoções positivas nas pessoas e elas desejam sempre por repetir ações que deram certo. Para exemplificar a memória afetiva e a repetiçao temos dois bons exemplos:
As pessoas escolhem discos de vinil porque eles as remetem a uma sensação de nostalgia. Os discos têm ranhuras únicas que tornam cada disco singular, uma experiência como essa não é possível de acontecer nas mídias contemporâneas como no Spotify.
Todo mundo conhece alguém que atravessa a cidade só para fazer um corte de cabelo, chegar no restaurante favorito ou passar por uma consulta médica. Muito disso está associado a boas experiências. Quando as pessoas conseguem proporcionar boas experiências para outras pessoas elas ganham maior credibilidade. A mesma coisa acontece com um site ou aplicativo, quando, com um bom projeto de UX Design, conseguimos humanizar, facilitar, surpreender ou agilizar a vida, as pessoas têm emoções positivas.
No livro Design Emocional, Donald Norman estabelece que o design tem três níveis e devemos pensar neles sempre de forma interligada, afinal, somos compostos por esses três níveis.
É impossível projetar bons produtos sem entender o repertório cultural de seus usuários. Para isso, torna-se importante desenvolver empatia para compreender o comportamento dos usuários.
Todo o negócio, marca e serviços apresentam aspectos emocionais que os tornam únicos para cada pessoa. Já parou pra pensar o porquê da sua escolha por um amaciante quando existem outras 20 marcas nas prateleiras? Puramente emocional.
Por isso, devemos pensar em experiências que encantam e emocionam os usuários.