Imagine comprar um produto que não funciona ou que você não consegue sequer montar, sem
manual de instruções, nem tutoriais, sem nenhum tipo de ajuda do fabricante. Essa situação é,
no mínimo, frustrante.
Agora imagine essa situação no seu site, um futuro cliente que deseja conhecer o seu produto
ou serviço e recorre ao site para obter mais informações, porém ele demora para carregar,
possuem vários pop-ups, interferência de leitura, cores gritantes ou ilegíveis, muitos termos
técnicos para os leigos, ou informal a ponto de descredibilizar a marca.
Se isso é um divisor de águas para o consumidor final, o grau de exigência de negócios B2B
pode ser ainda maior.
Neste cenário, não estamos apenas oferecendo um produto, estamos oferecendo uma solução
para que o nosso cliente possa ter sucesso no seu próprio produto.
Apesar de ser um segmento relativamente novo, as startups principalmente vem observando o
aumento relevante no desempenho de quem investe em UX, o profissional que desenvolve
entrega mais do que telas atraentes e de utilização mais instintivas, eles conseguem entender
os desejos dos clientes e guiá-los de maneira a procurar mais soluções como aquelas para o
seu dia a dia, podendo inclusive personalizar os softwares para englobar todo o funcionamento
em um só lugar, como fichas cadastrais, RH, fluxo de caixa, etc.
Porém, na hora da decisão do investimento, entra em pauta a questão financeira, o
custo-benefício é sempre um atrativo, o que direciona muitas vezes a empresa compradora
aos comuns layouts “anos 90”. Para fazer valer essa atualização, o UX precisa oferecer
sempre um algo a mais, como redução de custos com outras plataformas, realizando diversas
funções em um mesmo lugar, ou aumento da agilidade dos processos, resultando no aumento
da receita, assim compensando esse investimento.
Em suma, as empresas já notaram que o conceito UX vem ganhando mais espaço a cada dia,
seja para o consumidor final, seja para as empresas, a ideia é que possamos ter uma
experiência completa e descomplicada em qualquer tela, seja no seu notebook, smartphone ou
tablet, o que já é o caso dos aplicativos do Google, por exemplo, que se desprenderam há
anos dos moldes tradicionais e oferecem aos seus usuários a mesma qualidade dos
profissionais internos.
Para finalizar, o mundo do B2B visa dois pilares importantes, dados e receita, portanto o UX
não fica apenas preso a ideia de ter uma aparência mais agradável, todo o desenvolvimento
de uma plataforma/software precisa fazer uma ligação entre as necessidades e dores do
usuário com o objetivo do negócio, e esse é o real desafio.
